segunda-feira, 20 de julho de 2009

Anti-romantismo


A cada dia sinto um pouco mais da cólera que toma minha juventude, essa falta de esperança. Às vezes eu me pego pensando na minha vida e em tudo que eu represento ao mundo, ao meu mundo, meus amigos, minha família, as pessoas com o qual tenho ou tive contato.
No mundo existe um tipo de padrão que não se pode perceber de forma clara, e todos nós nascemos diferentes um do outro, mas de certa forma, de algum jeito vamos nos moldando a esse sistema humanamente abstrato que nos controla! E por isso que cada dia as pessoas tem perdido a esperança, por serem barradas pelo próprio sistema, que nem mesmo brechas deixam para que possamos nos esquivar... pois muitas vezes nós mesmos nos forçamos a seguir esse padrão!
Ahhhhh chega de lero lero...
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Poema de protesto:





Anti-romantismo

Se meu jeito te deixa sem graça, se minha voz te embaraça,
Pegue suas malas e vá!

Se meu sorriso já não conquista, se meu grito não o intimida,
Pegue suas malas e vá!

Às vezes me canso de esperar o que não se pode esperar,
Eu tenho paciência, mais minhas veias não são de aço.
E se um dia desse eu arrumar minhas malas e sair,
Vai jorrar sangue do meu coração, mas eu não vou voltar.

O amor deixou de ser minha meta, o romance minha vida,
Aos poucos foi morrendo em mim essa rosa vermelha,
Esta que ainda existe em mim, apenas uma flor rosa,
E alguém ainda me diz que românticos existem!
Ah! Ilusão, tola, vã, suicida!

Espere apenas minha esperança acabar, então verás!
Uma rosa pode conquistar, mais do que frases automáticas,
Gestos de sentimentos contidos, platonicamente em mim!
Depois desse milagre, eu entregarei todos meus medos.

Só não espere minha esperança acabar, e minha mala fazer.
Pois...
Sou caminhante,
Eu não olho para trás,
Eu nunca volto!

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