sexta-feira, 8 de fevereiro de 2008




Dissipa-se no ar, a última fagulha de um sentimento.
Eternidade que teve um fim, uma ironia do coração.
A vida que se guia pelo balanço das ondas do mar,
Ao mesmo ritmo das gotas da fria chuva noturna,
Passou tão rápido que mal pude notar que acabou.
A imagem de um rosto desfigurado, apenas o que restou.
Basta abrir os olhos, e ela então não está mais lá!
Como um cometa cadente, foi essa a nossa história!

Mas um coração vazio quando se abre novamente
Deixa-se a deriva em um oceano de esperanças.
Foi assim que pude encontrar novamente as estrelas
E sempre se espera que seja para sempre!

No brilho de novos olhos, encontrei abrigo da escuridão!
Onde fixei meus sonhos de vida nova outra vez.E que seja eterno, enquanto eu tenha vida!

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Uma Noite Para Refletir o Medo




Meus poemas se interligam por um elo imaginário.
Meu suor exala palavras que minha mente desconhece.
Como um livro fechado que ninguém nunca leu.
Todo um ser envolto de sentimentos... Vãos!

Cansei de ser eu mesma nessa falsa noite de verão;
O frio do meu corpo congela a minha alma...
Por um medo que some quando a mente descansa,
E que flui de dentro se eternizando nas expressões.

Um vento mórbido tocou minha face naquela noite.
Um choro triste se formou dentro de mim,
E meus olhos apenas tentaram conter demonstrá-lo.
Como é triste ser eu mesma numa noite fria como aquela.

O calor de um corpo estranho tão perto do gelo.
Um outro corpo e a mesma face de outra visão,
Minha mente então descansou segura, mais uma vez.
Mas será que o medo se foi?

O temor nunca some, apenas se esconde da mente!
Enganá-lo é como fugir de si mesmo!
A incerteza agrava esse sentimento...
Que só terá fim no descanso eterno.

domingo, 3 de fevereiro de 2008

Fria noite de verão!



Foi quando o sol se pôs que pude realmente enxergar
Tudo ficou escuro, foi então que pude ver a luz.
Meu sonho lúcido a cada dia se torna mais real
E a realidade sonhada, é a pura essência!

E então o dia se foi, e mais uma vez se foi só.
Levou consigo o calor que aquecia meu existir,
As vezes as estações confundem seu clima,
Assim como as flores de outono e folhas caídas da primavera.
Tudo mudou depois daquela fria noite de verão.

Eu fechei meus olhos e vi claramente meu mundo,
Uma realidade apenas imaginada, e surreal.
Verdade mesmo só existe nos sonhos.
Nos mais absurdos pensamentos bêbados.

Foi quando o sol se pôs que eu pude ver...
Foi quando eu vi a imagem de eu mesma sem olhar o espelho
Foi quando em um suspiro, eu acordei!