quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Uma Noite Para Refletir o Medo




Meus poemas se interligam por um elo imaginário.
Meu suor exala palavras que minha mente desconhece.
Como um livro fechado que ninguém nunca leu.
Todo um ser envolto de sentimentos... Vãos!

Cansei de ser eu mesma nessa falsa noite de verão;
O frio do meu corpo congela a minha alma...
Por um medo que some quando a mente descansa,
E que flui de dentro se eternizando nas expressões.

Um vento mórbido tocou minha face naquela noite.
Um choro triste se formou dentro de mim,
E meus olhos apenas tentaram conter demonstrá-lo.
Como é triste ser eu mesma numa noite fria como aquela.

O calor de um corpo estranho tão perto do gelo.
Um outro corpo e a mesma face de outra visão,
Minha mente então descansou segura, mais uma vez.
Mas será que o medo se foi?

O temor nunca some, apenas se esconde da mente!
Enganá-lo é como fugir de si mesmo!
A incerteza agrava esse sentimento...
Que só terá fim no descanso eterno.

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